
Que saudades da minha infância
Da casinha onde nasci
Da igreja onde fui batizado
Ficava no meio do adro
Da aldeia onde cresci
Que saudades da escola
Onde aprendi BE A BA
Onde andaram os coleguinhas
E a professorinha onde andará?
Quanto tempo já passou
Da minha ingênua mocidade
Da vida feliz que tinha
Da minha alegre casinha
Só me resta a saudade
Ainda guardo na lembrança
Dos bailes de domingo a tarde
Animados pelo sanfoneiro
Pelo guitarrista e o violeiro
Tudo isso me traz saudade
Mas como tudo já passou
Não se pode voltar a trás
Hoje tudo é diferente
Vivo a felicidade no presente
O que passou não volta mais
Sinto-me feliz por ter vivido
Uma infância sem maldade
Sinto-me triste eu confesso
Pois a maquina do progresso
Manuel Joaquim Guerra
Fonte: Usina das Letras
(foto cedida gentilmente por Marcelo Gali)
Saudade é a dor da alma....Bjs tá lindo, tudo lindo e profundo...amei
ResponderExcluir