
Eu estava brincando.
Eu brincava de esconder com as letras.
Eu brincava de esconder as letras.
Eu estava trabalhando com as letras.
Eu estava trabalhando as letras.
Eu punha um agá na linha
A linha vinha e retirava a letra.
Eu punha uma linha na letra
A letra vinha e retirava a linha
Eu retirava, ela punha.
Nessa peleja cai a linha
A ortho (-) grafia anoitece
Vem a noite
Tece um novo dia.
Pede uma trégua...
A manhã chega cedo,
ditando nova regra.
Não cedo...
O sono insiste
Pesar sobre meus olhos
Cansada, a velha dorme
Eu fiquei acordado
E mesmo sem concordar
Com a sonolência dela
Tento entendê-la
Ela dorme...
Eu a envolvo
Com o lençol de minha insistência
Tiro o chapéu, ponho o chapéu (^)
Tiro o espinho (´) da letra.
Insisto em querê-la
Velha, acordada
Mas não houve acordo
Fiquei acordado
Em desacordo com ela.
Adalberto Antônio de Lima
Belíssimo blog, Ana Lia!!!
ResponderExcluirEsvoaça por aqui sua criatividade.
Já admirava seus posts. Agora, nooossaaaa...
S U R P R E E N D E N T E !
Precisava lhe dizer isso.
Parabéns, menina!!! E continue!
E sempre com as asas que sempre
lhe permitam sonhar, voar e ser feliz.
Um abraço!
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Obrigada, Katia!! Uma honra te-la aqui!! Beijos
ResponderExcluirEu também estive aqui e comi do creme de letras.
ResponderExcluirBeijos poéticos,
Adalberto Lima
Estive aqui. Comi do creme de letras. Gostei!
ResponderExcluirBeijos poéticos,
Adalberto Lima