segunda-feira, 26 de abril de 2010

Forgiven







Música: Within Temptation - Forgiven

Guerra- Barreiras Éticas

















Barreiras éticas da Guerra

Matar a grande distância não era aceitável eticamente, como mostra Cuomo ao citar uma frase atribuída a um rei de Esparta, Arquidamo, que reinou de 338 a.C-221.a.C. Segundo o grego Plutarco (46?-120 d.C.), ao ver um dardo lançado de uma catapulta, o rei espartano gritou indignado: "Por Heracles, isso é o fim do valor de um homem". Heracles é o semideus Hércules dos romanos, nome mais conhecido hoje. É difícil dizer se esse tipo de atitude era comum ou não. "Eu acho que ainda não se fez muita pesquisa a esse respeito, e essa é uma das áreas em que eu estou trabalhando agora para o livro que estou escrevendo", diz Cuomo. As novas armas foram criadas para funções específicas, ligadas menos à batalha campal e mais aos assédios de cidades muradas. Esparta era a cidade-Estado grega mais militarizada, uma verdadeira Prússia da Antiguidade. Tanto que os espartanos desdenhavam construir muros em volta da cidade. Os muros, diziam os espartanos, eram os escudos redondos dos seus hoplitas, os "hoplon" (de onda deriva a palavra "hoplita", que designa o guerreiro grego clássico). Mas a tecnologia tem o dom de desprezar tradições. A palavra grega "katapeltes" significa justamente "penetrador de escudos". As primeiras armas que recebem o nome genérico de catapultas eram uma espécie de arco e flecha anabolizado, apoiado na barriga (daí o seu nome, "gastrafetes" --"gastro" significa estômago, em grego). Foram aperfeiçoadas depois que foram sendo descobertas formas melhores de usar a energia acumulada nas cordas retesadas que serviam como "molas". Uma dessas armas baseadas na torção era a "oxybeles", capaz de penetrar com um dardo pesado um escudo de ferro a 400 metros de distância. O rei Arquidamo tinha razão em reclamar. Os gregos e seus sucessores macedônios não chegaram a usar com freqüência catapultas em batalhas campais. Nem tanto pela ideologia, mas pela dificuldade em transportar e armar, além da cadência de tiro pouco rápida que inviabilizava táticas de "choque e pavor".



Fonte: http://www.melodiaweb.com.br/Sessao.aspx?cat=9





terça-feira, 13 de abril de 2010

Fractal Animation





terça-feira, 6 de abril de 2010

Sawabona

SAWABONA por Dr. Flávio Gikovate


Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o inicio deste milênio. As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor.
O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.! A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo está fadada a desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.
Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher: ela abandona suas características, para se amalgamar ao projeto masculino.
A teoria da ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei. Se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante. Uma idéia prática de sobrevivência, e pouco romântica, por sinal.



A palavra de ordem deste século é parceria.
Estamos trocando o amor de necessidade, pelo amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente.Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas, e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a perceber que se sentem fração, mas são inteiras.
O outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fração.Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um companheiro de viagem.
O homem é um animal que vai mudando o mundo, e depois tem de ir se reciclando, para se adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral.


A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado.
Visa à aproximação de dois inteiros, e não a união de duas metades.E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade.Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva. A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso.Ao contrário, dá dignidade à pessoa.
As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém.
Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.
Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal.Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não a partir do outro.Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.



O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável.Nesse tipo de ligação, há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.


Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo...

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SAWABONA, é um cumprimento usado no sul da África quer dizer:
"EU TE RESPEITO, EU TE VALORIZO,VOCÊ É IMPORTANTE PRA MIM".

Em resposta as pessoas dizem:
SHIKOBA que é"ENTÃO EU EXISTO PRA VOCÊ"

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