O maior perigo na magia e na leveza é tentar sufocá-las através do uso da razão... para entender... nem amigos e nem inimigos precisam disso!
O mago-mor disse ao iniciado que a magia estava escondida dos olhos comuns num lugar onde eles não a encontrariam... no pátio mais interno
do castelo. Apontou, indicando o caminho, e alertou: mas cuide para não cair. O iniciado não comprendeu e não viu a magia... precisou retomar as liçõ
es. É assim que se dão as aprendizagens...
O mago-mor ficou satisfeito porque seu pupilo estava em silêncio: ele estava aprendendo que a magia não se pensa e não se fala... ela se faz e se dá através do encantamento.
Ou melhor: através de um encantamento... poção que fala ao coração!
Quando o discípulo finalmente aprendeu como é a magia e como se dá
o encantamento - e se transformou num mago - ele teve um longo acesso de
riso... e tanto se divertiu com a futilidade da sua busca
de entendimento, que soltou seu coração e foi embora. Não havia mais nada para ele no pátio mais interno do castelo: a magia estava dentro dele... no seu coração e nos seus olhos!!!
Nós usamos espadas para cortar
energias... e não... pessoas!
E... ainda assim, como um rito,
um símbolo!!!
(Aforismos da Iniciação)
Só é possível despertar
ou conseguir o encantamento
porque o amor... é livre
e nasce por si próprio.
Ele de nada depende
e não pode ser fabricado
nem induzido por rituais
e encantamentos.
Mas Mestre, espere.
Não será o amor algum
tipo de feitiço?
O amor não é um tipo
de encantamento?
- Oh sim.
O amor encanta por si só,
mas não depende de um ritual.
Ele se basta.
Assim como o encantamento,
que se sente por alguém,
ou por algo... também é
um tipo de amor.
Amor e encantamento andam juntos,
mas não estão associados à ilusão...
a não ser que haja rituais -
não especificados nos manuais -
feitos de forma sistemática
e inconsequente!
(risada)
O iniciado percebeu que era preciso
muita-coisa-e-quase-nada para
alcançar esse aprendizado, mas
se sentia sem paciência.
Sua pressa e sua angústia
- consequencias de ter a visão
aberta - atormentavam-no.
As injustiças que sofria
e testemunhava pareciam muito
maior do que as justiças que
conseguia promover com a verdade.
Não conseguia párar de pensar
na resposta enigmática dada
pelo mago-mor à sua pergunta.
Ele dissera que para desenvolver
a paciência.. era preciso acender
a luz e... ascender à luz!
O que ele não sabia
- amnésia causada pela aflição
EM resolver - era que a luz já
estava acesa e, nela,
ele estava ascendendo!
Ele sabia O QUE e PARA ONDE olhar!!!
E viu um mundo diferente!!!
Seu coração estava em paz
e sua mente estava tranquila.
Ele sabia que não era preciso
fazer tudo ao mesmo tempo
e "dar conta" de todos os
aprendizados simultaneamente.
Amanhã, como sempre acontece,
seria um novo dia e ele poderia
retomar tudo...
Pronunciou mentalmente para todos
os seres invisíveis e para o mestre...
aquela palavrinha milenar com sentido
tão atual: NAMASTE.
Fonte: http://psicologiaevidalivres.blogspot.com
Texto gentilmente cedido pelo autor e
amigo Cerriky- Cesar Ricardo Koefender
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